Você está prestes a descobrir uma seleção de inovações que estão (re) definindo as expectativas dos clientes em todo o mundo. Essas inovações – e as 5 maiores tendências de consumo que elas representam – oferecem-lhe informações sobre o que seus clientes vão querer.

1. A-COMMERCE

Você está pronto para o COMÉRCIO AUTOMATIZADO (A-COMMERCE)?

Onde está o seu foco quando se trata do impacto da AI (Inteligência Artificial) e da automação em seu negócio em 2018? Talvez, como o “JD.com” da China, você esteja pensando em ganhos épicos de eficiência. Eles estão construindo armazéns automatizados, tecnologia de drones e sistemas de planejamento de rotas de AI para entregar 92% das compras no mesmo dia ou no dia seguinte, para quase toda a China.

Mas a maior tendência é que, em 2018, consumidores com agendas lotadas – ou seja, quase todos – aceitarão a terceirização de certas experiências de varejo para algoritmos e dispositivos inteligentes. Isso significa a automação de busca, negociação, compras, acordos de entrega e muito mais.
Veja o exemplo dos botões “Dash” da Amazon, que acostumaram milhões ao hábito de fazer um “auto-pedido” com apenas um toque. Além disso, milhões já estão terceirizando decisões financeiras para serviços como o “Digit”, o aplicativo de economia que movimenta pequenas quantias de dinheiro para uma conta poupança sempre que vê uma boa oportunidade. Até março de 2017, havia economizado US$ 500 milhões para seus usuários nos E.U.A.

2. DESENVOLVIMENTO ASSISTIDO

Consumidores “pós-demográficos” – de todas as idades – estão criando novas narrativas da vida adulta. Em 2018, eles vão procurar marcas para ajudá-los nessa tarefa.
Modelos de passarela transgênero. Aulas de empreendedorismo para idosos. Marca de luxo lançando uma linha de produtos com artista de rua. Olhe ao redor e veja os sinais do mundo PÓS-DEMOGRÁFICO – um mundo de estilos de vida mais diversificados e complexos – estão em toda parte.

Uma conseqüência?

Atitudes sociais em mudança, pressões econômicas convergentes e intermináveis possibilidades de escolha têm remexido com a forma como milhões de pessoas pensam, alcançam ou evitam os modelos tradicionais de vida adulta. Agora, os consumidores pós-demográficos, procuram as marcas para ensinar-lhes habilidades de vida, possibilitar-lhes terceirizar tarefas diárias ou ajudá-los a realizar metas de vida pessoal. Afinal, em 2018 ser adulto é um trabalho árduo. Por exemplo: a empresa Loftium, tendo em vista a dificuldade de se obter uma casa própria, oferece empréstimos de até USD 50.000 aos compradores que se comprometerem a disponibilizar um quarto no Airbnb por até 3 anos.

3. COMPANHEIROS VIRTUAIS

2018 é o ano em que milhões de consumidores começam a sentir que é possível ter uma conversa significativa (um relacionamento, mesmo) com entidades virtuais que entretém, educam, curam e até mesmo se tornam amigos.

Não, não perdemos a cabeça. Esta mudança parece mais ficção-científica do que realidade, mas é fundamentada em mudanças profundas, tanto tecnológicas como sociais. Afinal, a empresa de tecnologia Gartner vem prevendo que, até 2020, a pessoa média terá mais conversas com bots do que com sua esposa(o).

A Inteligência Artificial torna possível, cada vez mais, um modelo realista de conversas humanas e, milhões de consumidores já estão profundamente imersos em comportamentos que fazem com que os COMPANHEIROS VIRTUAIS sejam o próximo passo em 2018. Nós não estamos apenas falando do surpreendente aumento de 394% no tempo gasto em aplicações sociais e de mensagens em 2016 (Yahoo, junho de 2017). Estamos falando de relacionamentos com assistentes pessoais que já se estendem para além do meramente funcional (não finja que você nunca falou a sério com a Siri!). Não é de admirar que a Apple esteja contratando engenheiros de software com experiência em psicologia para “ajudar a Siri a ter conversas sérias”.

Um estudo recente descobriu que, entre os usuários de 19 a 32 anos, os que passam mais de duas horas por dia em redes sociais têm o dobro do risco de se sentir socialmente isolados se comparados com pessoas que passam menos de 30 minutos por dia nas mesmas plataformas (American Journal of Preventative Medicine, julho de 2017).

PERDÃO PÓS-COMPRA

O perdão pós-compra é o recurso imperdível do ano.

Em 2018, os consumidores irão esperar que muitos tipos de produtos e serviços “perdoem o seu passado” – por exemplo: se o produto que escolheram, o tamanho, o serviço que queriam, não correspondem mais às suas expectativas, eles vão querer novas opções e ofertas adequadas à sua realidade atual. As comparações e conclusões serão inevitáveis. Exemplo: se o Apple HomePod reconfigura o seu som dependendo de onde ele é colocado em uma sala, por que meu carro novo não se adapta as mudanças do clima?

Os clientes são constantemente assediados por ofertas de testes gratuitos, preços reduzidos e vantagens sedutoras. Uma forma de “nadar nessas águas”? Projete ofertas indulgentes que se adaptem às mudanças de necessidades de seus clientes, antes que eles partam para a concorrência.

Ao longo do ano, as marcas inteligentes farão exatamente isso. Mesmo que tenham de criar produtos e serviços que pareçam desafiar as leis do espaço e do tempo.

5. TRANSPARÊNCIA TOTAL

Em 2017, as empresas se tornaram “caixas de vidro”. Pessoas de fora já conseguem ver facilmente o que está dentro. Essa mudança se deu graças à transparência radical possibilitada por um mundo conectado. E trouxe consigo uma implicação igualmente radical: a cultura interna da empresa está se tornando parte de sua marca.

A conectividade não só transformou os negócios em uma caixa de vidro. Também aumentou amplamente o poder daqueles que foram prejudicados por indivíduos ou organizações malignas. Isso aconteceu de duas maneiras.

Primeiro: quem foi prejudicado consegue encontrar facilmente outros que estão na mesma situação, compartilhar sua história juntos e, se organizar em um movimento uníssono de transparência.
Segundo: a transparência resulta em um movimento cultural mais amplo que está observando culturas tóxicas de sigilo e descrença serem destruídas.

EXEMPLO
Em 2017, ninguém sentiu tanto o poder da transparência quanto algumas grandes empresas de tecnologia. Veja um exemplo: a cultura de sexismo e bullying do Uber foi exposta por uma postagem de sua colaboradora Susan Fowler que se tornou viral; O CEO Travis Kalanick teve de deixar o negócio posteriormente.

Fonte: TrendWatching

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